sábado, 10 de agosto de 2013

Sacramentos: Batismo


SACRAMENTO
A definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação". 


Podemos dividir em três partes:
1º Um sinal sensível
2º Instituído por Jesus Cristo
3º Graça

1º Um sinal sensível
Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma.

2º Instituído por Jesus Cristo
O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo. Isso é algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definição de Sacramento: "Instituído por Jesus Cristo". A Ascensão do Senhor pôs ponto final na instituiçã dos Sacramentos; e não pode haver nunca nem mais, nem menos que sete Sacramentos, os setes Sacramentos que Jesus nos deu.

Graça

Voltando a nossa atenção para o terceiro dos elementos da definição de Sacramento, vemos que seu fim essencial é dar a Graça santificante.
Graça é um dom sobrenatural e interior de Deus, concedido para nossa própria salvação. É a estreita união; é a sintonia com Deus
Um Sacramento dá a Graça por si e em si, pelo seu próprio poder. Isto não quer dizer que nossa disposição interior não faça diferença. As nossas disposições interiores, no entanto afetam a quantidade de graça que recebemos. Quanto mais viva a nossa fé, tanto maior será a graça recebida.

ORDEM NATURAL
ORDEM SOBRENATURAL
Nascer: Entrada na vida terrena.
Batismo: Filiação Divina
Crescer: Maduro, forte, responsável
Crisma: Maturidade cristã, fortalecimento na fé, cristão atuante.
Alimento: Conserva a vida
Eucaristia: Nos alimenta, conserva a vida
Remédio: Cura as enfermidades
Confissão: Cura as enfermidades espirituais: reconciliação.
Sacerdócio: Compromisso com a comunidade - espiritual.
Ordem: Vem o padre para guiar a comunidade.
Casamento: Compromisso de amor e família.
Matrimônio: Vem a Igreja para abençoar.
Morte: Fim da vida terrena.
Unção dos enfermos: Conforto para a triunfal viagem de volta à casa do Pai.
Fonte: CATEQUISAR

Dinâmica: Sacramento do Batismo!
Material:
  • Bonequinhos de papel ofício branco, com um palitinho colado nas costas. (No tamanho de 10 cm a 12cm).
  • Povidine misturada a meio copo com água
  •  Meio copo com água sanitária misturada a meio copo com água pura.
Comece falando da Criação do Homem e da Mulher, o pecado original e sobre como o batismo nos limpa desse pecado. Peguem o bonequinho e mergulhe na porção misturada com água e Povidine e depois na porção de água com água sanitária. Faça tudo bem devagar.

O BATISMO
O Batismo é o Sacramento pelo qual renascemos para a graça de Deus, e nos tornamos cristãos.
O Sacramento do Batismo confere a primeira graça santificante, que apaga o pecado original e também o atual, se o há; perdoa toda a pena por eles devida; imprime o caráter de cristão; faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros do Paraíso, e torna-nos capazes de receber os outros Sacramentos.
A matéria do Batismo é a água natural, que se derrama sobre a cabeça do que é batizado, de maneira que escorra.
A forma do Batismo é esta: Eu te batizo em nome do Padre e do Filho e do Espírito Santo.
Batizar compete por direito aos Bispos e aos párocos; mas, em caso de necessidade, qualquer pessoa pode batizar, seja homem ou seja mulher, e até um herege ou um infiel, contanto que realize o rito do Batismo e tenha intenção de fazer o que faz a Igreja.
Se houver necessidade de batizar alguém em perigo de morte, e estiverem muitas pessoas presentes, deverá batizá-lo o Sacerdote, se lá estiver; na sua falta, um eclesiástico de ordem inferior, e na falta deste, o leigo homem de preferência à mulher, a não ser que a perícia maior da mulher ou a decência exijam o contrário.
Quem batiza deve ter a intenção de fazer o que faz a Santa Igreja ao batizar.
Batiza-se derramando água sobre a cabeça do batizando, ou, não podendo ser sobre a cabeça, sobre qualquer outra parte principal do corpo, e dizendo ao mesmo tempo: Eu te batizo em nome do Padre e do Filho e do Espírito Santo.
Se alguém derramasse a água, e outro proferisse as palavras, a pessoa não ficaria batizada; é necessário que seja a mesma pessoa que derrame a água e pronuncie as palavras.
Quando se dúvida se a pessoa está morta, deve-se batizá-la sob condição, dizendo: Se estás vivo, eu te batizo em nome do Padre e do Filho e do Espírito Santo.
Deve-se ter suma solicitude em levar a batizar as crianças, porque elas pela sua tenra idade estão expostas a muitos perigos de morrer, e não podem salvar-se sem o Batismo.
Os pais e as mães, que pela sua negligência deixam morrer os filhos sem Batismo, pecam gravemente, porque os privam da vida eterna; e pecam também gravemente, demorando muito tempo o Batismo, porque os expõem ao perigo de morrer sem o terem recebido.
O adulto que se batiza deve ter, além da fé, a dor, pelo menos imperfeita, dos pecados mortais que tivesse cometido.
Se um adulto se batizasse em pecado mortal, sem esta dor, receberia o caráter do Batismo, mas não a remissão dos pecados, nem a graça santificante; e estes efeitos ficariam suspensos, enquanto não fosse removido o impedimento pela dor perfeita dos pecados ou pelo Sacramento da Penitência.
O Batismo é absolutamente necessário para a salvação, porque o Senhor disse expressamente: Quem não renascer na água e no Espírito Santo, não poderá entrar no reino dos céus.
A falta do Batismo pode supri-la o martírio, que se chama Batismo de sangue, ou um ato de amor perfeito de Deus, ou de contrição, junto com o desejo, ao menos implícito, do Batismo, e este ato chama-se Batismo de desejo. 
Quem recebe o Batismo, fica obrigado a professar sempre a fé e a observar a lei de Jesus Cristo e da sua Igreja.
Ao receber o santo Batismo renuncia-se para sempre ao demônio, às suas obras e às suas pompas.
Por obras e pompas do demônio, entendem-se os pecados e as máximas do mundo, contrárias às máximas do Santo Evangelho.
Ao que se batiza, impõe-se o nome de um Santo, para o pôr sob a especial proteção de um padroeiro celeste, e para o animar a imitar-lhe os exemplos.
Os padrinhos e as madrinhas do Batismo são aquelas pessoas que por disposição da Igreja seguram as crianças junto à pia batismal, respondem por elas, e ficam responsáveis, diante de Deus, pela educação cristã das mesmas, especialmente se vierem a faltar os pais.
Sim, somos obrigados, sem dúvida, a cumprir as promessas e renúncias que por nós fizeram os nossos padrinhos, porque Deus, só mediante estas condições, nos recebeu na sua graça.
Devem escolher-se para padrinhos e madrinhas pessoas católicas e de bons costumes, e observantes das leis da Igreja.
Os padrinhos e as madrinhas são obrigados a cuidar que os seus filhos espirituais sejam instruídos nas verdades da fé, e vivam como bons cristãos, edificando-os com o bom exemplo.

Os padrinhos contraem um parentesco espiritual com o batizado, e este parentesco origina impedimento de matrimônio com o mesmo.

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